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sábado, 19 de julho de 2014

Sobre a Leishmaniose (parte 1)

Sempre lembremos que argumentos que apelam a emoção são falaciosos, e quase sempre mal intencionados. Quando defendem o assassinato de cães (chamam de "eutanásia" para amenizar) *supostamente* infectados com a leishmania, sempre apelam para o argumento chocante: "seu cão ou seu filho". Mostram imagens tristes de adultos e crianças com a doença e pregam que estão defendendo os seres humanos... Assim é fácil conseguir apoio para a chacina.
O que ocorre é que não existe essa escolha. Não estão defendendo ninguém. Só estão com uma forte desculpa esfarrapada para eliminar os animais.
O Estado, os criadores irresponsáveis e aqueles que abandonam animais são responsáveis pela superpopulação de cães na rua. Qualquer desculpa para executa-los e o poder público sai de sua inercia para começar a matança.
Usam a desculpa de que SUPOSTAMENTE (não há qualquer comprovação desse fato, sendo mera hipótese) o tratamento dos cães fortaleceria o parasita, visto que se usa o mesmo medicamento dos humanos. Como existe essa reles hipótese, "proíbem" o tratamento do animal. [digo "proíbem" entre aspas porque esse holocausto do executivo é questionável e há entendimentos divergentes do judiciário, incluindo do STF em decisões que permitem o tratamento] Sempre é o animal que se dá mal, visto como um "saco de parasitas", não como um ser senciente digno de cuidados e respeito.
Ora, sendo por isso, ao infectarmos humanos e darmos a eles remédios de humanos (todos são tratados assim!), temos um monte de "sacos de parasitas humanos" perambulando pelas ruas e com o protozoários sendo supostamente "fortalecidos", tornando-os resistentes aos fármacos! E essa adaptação ocorreria de forma ainda mais danosa aos humanos pois o parasita já se encontra no meio que "querem evitar" que é o corpo humano.
Porque então não sacrificar os humanos infectados? Poderiam fazer isso também de forma indolor, com anestésicos e dando uma injeção de KCl. Poderiam fazer isso também com os animais silvestres, dentro das reservas, com as galinhas, gambás, gatos ou qualquer animal que identificarem como possíveis portadores da doença.
[Não se preocupem, nós protetores dos animais não queremos que sacrifiquem humanos, era apenas argumentação]
Já se sabe que a matança de cães não resolve problema nenhum. Não reduz a incidência de Leishmaniose.(nem o problema da superpopulação canina, que só programas de castração e (porque não?) a proibição do comércio de animais, podem resolver). Tal matança já é feita a muitas décadas e não só a incidência de leishmaniose aumentou como já foram consideradas como regiões endêmicas 19 estados brasileiros. (só para ilustrar, de 1980 a 1991, o "programa brasileiro de controle de leishmaniose assassinou 137.243 cães - Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo vol.48 no.3 São Paulo May/June 2006)
O absurdo é tão grande que o teste feito pelo governo é o teste simples que não é específico para a Leishmania (mais barato do que o teste definitivo) e tem grande chance de resultar em um falso positivo.
Ou seja, estão matando cães supostamente contaminados, porque supostamente o tratamento deles prejudicaria os humanos e na cabeça dos nossos governantes isso supostamente seria uma boa desculpa para supostamente reduzir a população. Esse genocídio é justificado por suposições e facilitados pelo pânico da população frente os argumentos falaciosos.
Vamos exigir que os cães sejam vacinados preventivamente! Vamos exigir que seja combatida a proliferação do mosquito-palha! E vamos exigir o direito de tratar os animais infectados, assim como não deixaríamos nossos amigos ou nossos filhos sem tratamento!

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Sobre a ineficiência dos testes em animais

Segundo o Michaelis:
Eficiência
[...] 2. rendimento

Ao vir à tona, no Brasil, as discussões sobre os testes em animais e suas implicações éticas, foi inevitável que certos chavões da comunidade científica também ascendessem e tomassem espaço e força na mídia e na cabeça dos leigos. Graças ao "caso Royal" se tornou comum expressões como "impossível curar o câncer sem testes em animais", "você escolhe entre os animais ou seu filho doente?" ou "Muitos medicamentos existem graças aos testes".

Dentro dessas argumentações, muitas vezes apelativas, que podem ser bem convincentes tanto para os leigos como para a própria comunidade científica, se esconde uma série de falácias e reiterações de dogmas que não só prejudicam os animais não-humanos como retardam o desenvolvimento da ciência.

O apelo ao nome de ciência nos períodos contemporâneos é algo muito forte. As pessoas mudam de hábito ao ouvir que é "cientificamente provado" alguma coisa. A mídia divulga tudo que parece crível (ou incrível) sobre os novos feitos dos cientistas. Os governos gostam de boas justificativas sobre o que se faz em ciência para investir em um ou outro projeto...

A valorização da ciência é, de forma geral, uma coisa boa, pois a ela é essencial para o desenvolvimento da nossa civilização, entretanto, certa precauções devem ser tomada para a ciência seja feita da maneira correta, pois caso contrário os efeitos podem ser desastrosos para todos nós, animais humanos e não-humanos.

Quem nunca frequentou ou não conhece como funciona o "meio científico" tende a aceitar mais facilmente certos argumentos, sem conseguir ver que esta seguindo algo preconizado com base em dogmas (princípios incontestáveis/indiscutíveis) bem antigos. O que é ainda menos óbvio é que os próprios cientistas quando seguem sistemáticas de pesquisas viciosas, baseadas em falsas verdades, acabam por cegar-se diante de metodologias que se tornam mais uma "tradição" do que um procedimento racional científico. Nisso, a maioria dos cientistas se prendem aos aspectos "locais" de suas pesquisas, acreditando que estão contribuindo globalmente para o desenvolvimento do conhecimento e da tecnologia, e acabam sem perceber que geralmente o somatório das pesquisas locais, acaba se anulando em uma escala global, resultando em ínfimos avanços efetivos na ciência.

Como resultado dessa tradição é comum que aconteçam coisas como nessa situação:

1-Inicialmente um grupo de pesquisa A apresenta três hipóteses, (X, Y e Z) sobre a espécie humana (pode ser algo sobre o comportamento, reação bioquímica a medicamento, desenvolvimento de doenças, etc);
2-Como "consagrado" pela ciência contemporânea, os cientistas deste grupo resolve testar em animais as hipóteses, para ver qual é mais plausível. Para isso, o grupo mostra para seus fornecedores (governo, centros de pesquisa, industria, etc) que as hipóteses são bem interessantes, úteis ou importantes de serem verificadas. Assim conseguem o investimento para realizar os experimentos;
3-No experimento resolvem realizar os testes em coelhos. Para isso se utilizam do maior número de coelhos que a verba permite, pois para experimento apresentar resultados mais confiáveis é necessário um maior espaço amostral. Após os experimentos, o grupo A conclui que a hipótese X é a que descreve melhor o fato sobre a natureza humana;
4-Como a divulgação de resultados é essencial do processo científico, o grupo A resolve submete seu artigo a uma revista de divulgação cientifica da área de conhecimento específica da questão. Como os a comissão julgadora da revista considera o assunto de interesse da comunidade cientifica, e vê que foram utilizados os métodos habituais para isso (teste em animais), resolve aceitar e publicar o artigo (e todos os pesquisadores ficam felizes);
5-Um outro grupo de pesquisa, o grupo B, se interessa pelo teor do artigo publicado e para verificar o resultado e sua reprodutibilidade, resolve reproduzir os testes com uma variante: realiza o experimento em ratos. O resultado que o grupo obtém é de que, com ratos o que acontece é Y, não X e resolve divulgar essa nova conclusão (e o item número 4 se repete);
6-Devido a divergência entre os resultados vários outros grupos de pesquisa (C,D,E,...) se interessam pelo assunto e resolvem fazer experimentos semelhantes, com animais diferentes ou com pequenas variações na metodologia (os grupos A e B também resolvem continuar com os experimentos, alterando uma ou outra variável em cada etapa). No processo são realizados experimentos em cães, gatos, mulas, cavalos, macacos e até elefantes... Centenas, talvez milhares de animais são "usados" nos procedimentos, e posteriormente "descartados". Alguns grupos obtém X, outros Y ou Z como resultado. Outras hipóteses U, V,W (...) surgem e são apoiadas em variações do experimentos. Os grupos publicam seus resultados para manter e justificar a pesquisa (retornando ao item 4). (Também é comum no processo alguém concluir, após verificar divergências nos resultados mesmo entre espécies muito semelhantes, como duas espécies de macacos, por exemplo, que não é possível extrapolar os resultados para a espécie humana através dos testes em animais não-humanos, sendo esses diferente para cada espécie)
7-Dezenas ou centenas de artigos são publicados sobre o caso em questão.O tempo passa e tudo que foi escrito fica apenas para os cupins nas seções de periódicos de algumas bibliotecas. Os pesquisadores se sentem satisfeitos por ter "contribuindo para a Ciência" e partem para outras pesquisas que julgarem mais interessantes (provavelmente usando animais também). Os financiadores da Ciência ficam satisfeitos de ver os financiados produzindo artigos e publicando bastante e continuam a financiar os experimentos com animais considerá-los indispensáveis e essenciais. [Possivelmente após algum tempo (anos/décadas...), alguém descobre com outra metodologia que o que acontece com os humanos é a hipótese H, que ninguém tinha levantado antes.]
8- Como muitos desses pesquisadores são docentes de universidade (ou tem outro vínculo qualquer com a educação), divulgam para seus alunos a "importância" dos testes em animais, "demonstrando" que são "essenciais" para a ciência. Reforçam o dogma de que é dessa forma que tem que ser feito e criam novos pesquisadores que, provavelmente, farão experimentos com animais também (retornando ao item 1).

Esse ciclo não é exceção. É o que acontece na grande maioria dos casos. Com a vasta produção científica desde o início do século vinte, não é difícil perceber que a grande maioria das pesquisas não apresenta melhoria para a Ciência e, enfim, para a Humanidade. Basta pesquisar na Internet ou se enfiar na seção de periódicos de uma biblioteca universitária grande (cuidado para não se perder no meio dos cupins e das infindáveis ) e dar uma "folheada"  na produção dos últimos 110 ou 120 anos para ver que nem tudo que se pesquisou foi útil ou essencial para o progresso do nosso mundo, para a nossa saúde e para o nosso desenvolvimento tecnológico...

É comum alguém argumentar mostrando "bons resultados" que utilizaram os testes em animais. Porém é óbvio que alguns resultados terão resultado prático! A produção científica das ciências da saúde (principalmente, embora outras áreas também usem animais) é quase toda baseada ainda nos testes em animais. É óbvio que terão resultados positivos, mas a que custo? Com que rendimento? Hoje não existem medidas exatas de quantos experimentos com animais se tornam realmente úteis para, por exemplo, a produção de novos medicamentos (há muitas divergências principalmente no número de quantos [milhões de] animais são explorados no mundo). Mas como já foi dito, com base em toda produção cientifica baseada nos testes com animais, dizer que 1% dos experimentos são realmente aproveitados, seria uma estimativa muito otimista. Sempre vai ter alguém para defender uma pesquisa afirmando que ela é fundamental para a "cura do câncer" ou coisa do tipo. Quando invadiram o Instituto Royal para resgatar animais de suas corriqueiras seções de tortura, o argumento mais usado pelos defensores da instituição era o de que o instituto fazia experimentos essenciais para desenvolvimento de medicamentos fundamentais para o tratamento de câncer. Mentira. Lá não estava a "cura do câncer". Afirmar isso dá Ibope e causa polêmica, mas é mentira. A possibilidade de que, naquele instante, estivessem sendo realizados experimentos relevantes para a saúde pública é ínfima e insignificante, e dizer que essa ínfima possibilidade dá o direito de literalmente torturar seres capazes de sentir e sofrer (e não existem testes em animais que não sejam uma tortura) é, no mínimo uma monstruosidade.

Obviamente, vão contra-argumentar que isso (a baixa probabilidade de relevância) acontece em qualquer área da ciência, e de fato acontece. No processo científico é natural o processo de tentativa e erro. As hipóteses elaboradas devem ser testadas. Os resultados dos experimentos são fundamentais para as novas teorias. Entretanto, há uma larga diferença entre um experimento realizado num tubo de ensaio ou num computador com aqueles experimentos que abusam da saúde e da vida de um ser que é capaz de sentir dor, adoecer e sofrer.

Qualquer pessoa que tenha algum conhecimento acadêmico básico sobre métodos como, por exemplo, simulações computacionais (que podem simular desde o comportamento de estruturas moleculares até a mecanismos biológicos complexos em interação com fármacos) sabe que esses métodos já reduzem muito o uso de animais em testes, transformando os processos cientifico e industriais muito mais eficientes. Porém, uma análise mais crítica do especismo, ou da forma como tratamos os animais mostra que apenas reduzir não é o suficiente. Nada justifica infligir mais crueldade aos animais, pois não temos mais aquela visão que surgiu com René Descartes de que os animais são apenas máquinas e que não devem ter seus sentimentos considerados (alguns atribuem também a Descartes o pensamento de que os "animais não tem alma", mas isso será assunto de outro post). Hoje é inadmissível uma sociedade que não leva em consideração o sofrimento causado aos animais e dizer que a ciência precisa ser uma exceção à regra é menospreza-la e desconsiderar a própria capacidade humana de progredir intelectualmente e moralmente.

Os testes em animais precisam acabar. Não vamos parar com a ciência, vamos apenas modifica-la. Ao invés de aprimorarmos as tecnologias das jaulas e das técnicas de sacrificar os animais descartados, vamos investir em melhores hardwares e softwares, vamos desenvolver novos testes in vitro, vamos melhorar as observações dos animais na própria natureza, sem intervir em suas vidas, vamos utilizar mais as clínicas médicas para conhecer o funcionamento dos animais da nossa espécie...

O início dessa nova era, sem testes em animais, deve ser imediata, porque qualquer teste é imoral. O aprimoramento e a modificação da ciência não ocorre de um dia para outro, requer uma reconstrução de alguns ramos da ciência, que infelizmente foram montados sobre metodologias cruéis e ineficientes. Porém, certamente teremos de nossos filhos e netos o agradecimento de termos tomado a iniciativa de acabar com essa insanidade. Por favor, não vamos deixar para eles essa missão, pois milhares (ou milhões) de seres sofrem todos os dias com a nossa negligência. E não se preocupem, o progresso da ciência continuará.

Aproveitando o assunto para emendar em outro, de igual ou maior importância, ao argumentarem que essa reconstrução ou readaptação da ciência iria atrasar alguns experimentos já em andamento, nunca se esqueçam que existe um remédio que é estatisticamente muito mais eficiente contra o câncer, contra cardiopatias, contra obesidade e diversas outras doenças do que qualquer medicamento já testado em animais, com o benefício de não fazer mal a animal algum. É tão eficiente que se toda a população aderisse a esse remédio, iriamos curar (e prevenir) mais doenças do que todos os testes em animais já realizados. O nome deste remédio é VEGANISMO. Tal remédio, que consiste na simples ideia de evitar o sofrimento de qualquer animal, cura mais humanos do que toda a maldade que ironicamente fizemos aos animais com a desculpa de nos curar. Seja Vegano! Go Vegan!


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Caso Instituto Royal - São Roque - SP

Por: Marcele BarrocasFonte: INTERNET

Testes em animais,  uma fraude científica. 


O que é Vivissecção?

É o uso de animais para estudo de doenças, na prática experimental e didática, havendo violações corparais de todos os tipos.


Algumas práticas mais usuais em laboratórios de experimentação animal:

- Draize Eye Irritancy Test -  Teste feito nos olhos dos coelhos conscientes, sem uso de anestésico, impedindo-os que pisquem (para isso GRAMPEIAM, as pálpebras). Produtos: shampoos , pesticidas, produtos de limpeza, etc. 

Obs: lembram do shampoo da J&J para crianças que NÃO arde os olhos? ahã...esse mesmo!

- LD 50, Dose letal em 50% - Administram nos animais uma dose de alguns produtos que podem ser pesticidas, cosméticos, até produtos de limpeza para "constatar" a letalidade, ou seja, matar 50% de um grande número ("quanto maior melhor") de animais. Cabe lembrar que os que não morrem com as doses elevadasacaba sendo sacrificado depois por estar com a saúde severamente comprometida;

- Teste de toxidade alcoólica e tabaco: Os animais são OBRIGADOS a inalar fumaça e se embriagar, para serem dissecados depois. Ironicamente os testes em animais são considerados responsáveis por atrasos na descoberta do vínculo entre o câncer e o consumo de tabaco; 

- Experimentos na área de psicologia - Estudos comportamental que consistem na manutenção do ambiente do animal, como, por exemplo, na privação materna e social, ou seja, impede a convivência do animal com a mãe e outros animais para a observação do medo. Usam também um "estímulo" por choques elétricos para aprendizagem e o stress causado por afastar os filhotes de sua mãe. Muitas vezes o comportamento psicológico é tão distinto entre espécies, mesmo muito próximas biologicamente, que é absolutamente questionável a forma que os resultados são extendidos para a espécie humana;

- Experimentos armamentistas - os animais são expostos as radiações de armas químicas e biológicas, e também a descargas de armas tradicionais (Como testes de stopping power, em que animais são atingidos por munições diversas a fim de se verificar a capacidade de os "parar", ou seja, matar).

- Pesquisas dentárias - Os animais tem uma dieta exagerada em açúcares para adquirirem cáries e o descolamento de gengivas, e depois a arcada dentária removida. Obs: Escolham uma pasta de dente que não teste em animais !

- Dissecação - é a prática de abrir um animal ainda vivo para o "estudar" em universidades e centro de estudos

- Práticas médico cirúrigicas - cirurgias nas faculdades de MEDICINA.



Toda essa crueldade para mostrar os danos futuros causados pelos produtos ou práticas, usando os animais como cobaias. Mas, a eficácia dos testes é inexistente e nunca apresenta resultados satisfatórios. Os maus tratos poderão ser comprovados com prova pericial, efetuada por veterinários, fotos e filmes, de como ficam o estado desses animais após os testes.

No Brasil a vivissecção é regulamentada pela lei federal 6.638/79, que estabelece normas, entre elas, NÃO SERÁ PERMITIDA SEM O EMPREGO DE ANESTESIA. Mas, não é porque existe lei federal que regulamenta, que seja justo os testes em animais. Uma coisa não tem nada a ver com a outra!



Vamos pensar um pouquinho !  


-- As pequisas são baseadas quase toda em experimentação animal, e diretamente responsável pelo aumento de diversas doenças, entre elas o câncer, doenças do coração, AIDS, etc. Sendo assim, é possível "re-criar" uma doença que adquirimos de forma natural, em um animal? 

Uma doença "re-criada" não é a doença original. É possível recriar os sintomas de uma doença, mas nunca a doença em si. Alguns cientistas tentam até hoje, infectar um animal com uma doença humana, a AIDS, mas um animal não pode ter doenças humanas, pois cada espécie é morfologicamente, fisicamente e bioquimicamente diferente. 


-- De que adianta um estudo em animais doentes de forma ARTIFICIAL, se a informação NÃO é aplicável aos seres humanos? 
Não adianta. Pois a medicina humana não pode estar baseada na medicina veterinária, pois os animais reagem diferente as drogas, vacinas, entre outros, não apenas dos seres humanos, mas entre eles mesmos.


Logo, os testes em animais é uma FRAUDE CIENTÍFICA, pois essas doenças causam a destruição humana.



 *** Momento história - Erro clássico!

Laboratórios Alemães e Britânicos, após anos de intensas pesquisas e testes em animais, lançaram no mercado a Talidomida, com a afirmação bem clara que poderia ser utilizado sem qualquer risco às mulheres grávidas. O medicamento foi indicado para gestantes contra náuseas e tonturas. Foi o primeiro e maior desastre farmacêutico da história, resultou em diversas deformações gravíssimas em milhares de crianças, enquanto nos animais, nada apresentou.
A DES, outro medicamento que causa má formação, câncer e morte quando usada em humanos, mas foram defendidas por pesquisadores após testarem massivamente em animais.


E porque a experimentação animal continua?

Continua porque é uma indústria milionária que agrega empresas de ração, gaiolas, equipamentos, criadores de animais e até imprensa especializada. Podemos também dizer que a falta de informação da população sobre as crueldades que ocorrem um experimentos laboratorias ou são manipuladas para acreditarem que os testes com animais são necessários para o avanço da ciência.

Quem ainda tem dúvida sobre experimentação animal, normalmente acha que é uma questão de escolha entre HOMENS X ANIMAIS. Aí que está o erro, pois para ciência qualquer ser vivo é um modelo experimental, e tenha certeza, a sociedade, nós seres humanos somos cobaias também. Sabem porque? TODAS catástrofes famacológicas foram testadas em animais antes de entrarem para o mercado. Erros médicos gravíssimos e irreversíveis, muitas drogas perigosas à saúde humana são encontradas nos rótulos dos medicamentos. 


E porque dizemos que a vivissecção é uma fraude médica e científica?

Por ser uma PESQUISA EXPERIMENTAL, é óbvio que ninguém pode criar uma doença espontânea em um corpo sadio, apenas alguns de seus sintomas, cuja a informação obtida passa a não ser válida, por não oferecer segurança. Não se pode realizar a pesquisa experimental em seres humanos, então podemos concluir que não se pode reproduzir uma doença espontânea humana em um animal, pois estes não desenvolvem doenças humanas.
Como diz o Prof. Pietro Croce MD, do Instituto de Milão, autor de livros médicos e artigos científicos, os vivissectores e seus defensores constumam usar o argumento: " Preferem experimentar em crianças do que em animais?". Mas a verdade é uma só, a vivissecção oferece uma informação enganosa e a verdadeira escolha não está entre homens e animais, mas sim, entre uma boa ou má ciência.
Os cientistas enganadores ainda preferem que o público relacione a experimentação animal com progresso médico-científico.



Métodos alternativos a Vivissecção:


1 - Pesquisa Clínica e Epidemiológica - Utiliza voluntários humanos, em uma pesquisa clínica, estudo de casos, autópsia e análise estatística com observação clínica da doença;

2 - Cultura celular e tissular - São células isoladas de humanos e tecido animal (para medicina veterinária). São extremamente eficientes para testar a toxidade e teste de irritação. A cultura orgânica pode ser usada na área de bioquímica, pesquisa de câncer, genética, imunologia, farmacologia, radiação, toxologia e pesquisas de vírus.

3 - Técnicas de Imagens Não Invasivas:

x CAT - Através de um raio x as imagens do corpo humano são construídas por computadores;
x MRI (Magnetic Resonance Imaging) - visualiza imagens do interior do corpo humano, sem injeção de substâncias radioativas
x PET (Positron Emission Tomograph) e SPECT (Single Photon Emission Computerized Tomograph) - para estudar doenças cérebrovasculares e distúrbios psiquiátricos.

4 - Teste AMES - É um teste in-vitro que checa substâncias cancerígenas usando a bactéria salmonella, responsável pelo câncer nos humanos. A duração do teste é de 2 ou 3 dias, sendo o custo bem menor e preciso que o modelo animal.

5 - Placenta - A placenta humana que é descartada na hora do nascimento, pode ser usada na prática de cirurgia microvascular e no teste de toxidade de químicas, drogas e poluentes. Não tem custo e é 100 % humano.

6 - Simulações computacionais - Técnicas computacionais utilizadas para simular sistemas biológicos, desde reações em nível atômico/molecular até funcionamento de organismos e populações.

7 - Eyetex - Substituição ao Draize Eye Irritancy Test, que é feito nos olhos dos coelhos. Uma proteína que imita a reação do olho humano.

8 - Autopsias e Estudos post-mortem - Estudo após morte de tecidos e órgãos humanos para determinar a causa e condições patológicas. obs: responsável pela descoberta de muitas doenças!

9 - Estudos Microbiológicos - Bactérias que são utilizadas para visualização de um grande número de toxinas, por se reproduzirem rapidamente.

10 - Audio - visual - Treinamento de médicos e veterinários e também no ensino médico em substituição a dissecação.

11 - ADM (Agarose Diffusion Method) - Determina a toxidade de plásticos e outros materiais sintéticos usados na medicina.

12 - Corrositex - Teste in vitro, em uma barreira de pele artificial feita de colágeno, para avaliar o potencial de corrosividade dérmica de químicas diversas.

13 - Kits Diversos - São técnicas de sutura e laparoscopia, treinamento cirúrgico e dissecação (com modelos anatômicos).



sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Empresa recebe incentivo financeiro de Bill Gates para criação de Ovo Vegetal


A empresa Hampton Creek, sediada em São Francisco (EUA), desenvolveu um substituto aos ovos de galinhas. Um produto produzido a partir de feijão e óleos vegetais, é comercializado em pó. 


De acordo com a empresa, a intenção é livrar bilhões de galinhas que são confinadas em pequenas gaiolas, e quando já não cumprem a meta de produção, são mortas.

Esses animais sofrem com stress, tem seus bicos cortados e mantidos em gaiolas no tamanho de uma folha de papel A4, onde mal conseguem se mexer e levantar as asas.

Beyond Eggs (Além dos Ovos), produto vegano, 100% vegetal e livre de crueldade, é uma alternativa mais saudável e consciente do que o ovo de galinha. Não contém colesterol, livre de contaminação e ainda 20% mais barato.



Assistam ao vídeo sobre produção de ovos e leite:







Você sabe como é feito o Foies Gras?

Aprovado Projeto de Lei que proíbe Foie Gras na cidade de São Paulo.

Retirado do site: VISTA-SE


Se transformado em Lei, o projeto pode significar um divisor de águas no comércio de couro no país.
O Projeto de Lei 537/2013, do vereador Laércio Benko, está dando o que falar na Câmara Municipal de São Paulo e tem atraído a atenção da mídia. O projeto, que foi aprovado na última quinta-feira (3), “proíbe a produção e a comercialização de foie gras (patê de fígado gordo de ganso, iguaria típica da culinária francesa) e artigos de vestuário feitos com pele animal no âmbito da cidade de São Paulo.” 

O projeto é audacioso e é uma surpresa que tenha sido aprovado em plenário por unanimidade. Além de proibir ofoie gras, o que já seria um marco positivo para o município de São Paulo, o projeto pode acabar com a produção e o comércio de todo e qualquer tipo de produto de vestuário feito com peles de animais. Como não estão especificados no texto da proposta quais são estes produtos ou quais peles deverão ser proibidas nas confecções, poderá ser o fim da venda de sapatos ou jaquetas de couro na maior cidade do país. Isso mudaria o rumo do comércio deste tipo de pele, infelizmente tão popular no Brasil.
Em entrevista à Folha de S. Paulo pouco depois de ter seu projeto aprovado, Benko declarou que não é vegetariano e não pensa em ser, mas acredita que a futilidade do comércio de foie gras é tamanha que 99,9% da população está pronta para ficar sem a iguaria. Ele enfatizou também que o sofrimento dos patos e gansos criados para a produção de foie gras foi o que o motivou a propor a proibição.


Assista ao vídeo:





Parei de comer carne ! E agora ?


"O problema não é tirar a carne, e sim, o que nós colocamos no lugar", diz o médico e nutrólogo, Dr. Eric Slywitch ao programa Bem Estar, da Rede Globo.


Assista a reportagem: Programa Bem Estar


Verdades sobre o leite 


Ao longo dos últimos 40 anos, a indústria de laticínios gastou bilhões de dólares em campanhas publicitárias criadas para hipnotizar e seduzir as pessoas à consumirem seus produtos.
Toda essa publicidade “colorida” é divulgada em hospitais, consultórios, escolas, asilos, jornais e revistas como se fosse uma verdade absoluta, com informações que levam as pessoas erroneamente a pensarem que sem leite elas ficarão doentes. Quem é que nunca ouviu uma pessoa (principalmente de mais idade) dizendo: você precisa tomar leite para ter ossos fortes. Isso é um engano, pois podemos conseguir quantidades altas de cálcio em diversos alimentos que não são de origem animal como gergelim, verduras verde-escuras, algas, feijão preto, tofu entre muitos outros.
Agora vamos aos fatos sobre o leite, que poucas pessoas ouviram por aí:
De acordo com John Pierre, uma vaca produz leite para amamentar o seu filhote por cerca de até um ano depois do nascimento. Esta secreção que contém mais de 60 hormônios e fatores de crescimento, é projetado para leva-lo de 29 kg quando nasce à 317 kg em menos de um ano – uma verdadeira façanha.
Durante a gravidez, o nível de estrogênio vai às alturas (ele chega a ser 30 vezes maior do que quando ela não está carregando um bezerro). Isso significa, que as grandes indústrias da carne e do leite, para aumentarem seus lucros, elevam os níveis hormonais das coitadas das vaquinhas, resultando em um alto teor de gordura no leite, que agrava ainda mais o aumento dos níveis de estrogênio em humanos. Os altos níveis de estrogênio, estão associados entre muitas doenças, ao câncer.
Quando as crianças tomam uma enorme quantidade de leite (na inocência dos pais em pensar que aquilo será maravilhoso para os ossos), eles estão sendo inundados por estrogênio, levando a uma epidemia de puberdade precoce. Fora isso, junto com este estrogênio, vem uma quantidade enorme de antibióticos em cada copo de leite, ai você me pergunta: Como assim, antibióticos? Como as pobres vacas são forçadas a produzirem milhares de litros de leite, as tetas ficam tão pesadas que começam a se arrastar pelo chão, que consequentemente se arrastam por pilhas de estrume, provocando assim infecções (mastite) e por isto, os antibióticos são administrados.
Outra fator muito perigoso é o de crescimento, semelhante à insulina 1 (IGF-1). Quando os seres humanos consomem este hormônio, os níveis de IGF-1 no corpo, também aumentam. Infelizmente, se as células de câncer de mama ou de próstata estão expostos ao IGF-1, elas se proliferam como ervas daninhas, que acabam levando a doença a um ritmo alarmante . Curiosamente, esta informação importantíssima nunca é incluída na embalagem de produtos lácteos.
Pediatras como o Dr. Benjamin Spock (que também é um autor influente e best-seller de livros para os pais) e o Dr. Jay Gordon têm sido fortes defensores de uma dieta livre de produtos lácteos para crianças. O Comitê de Médicos para uma Medicina Responsável (uma organização sem fins lucrativos), cujos membros incluem 150.000 profissionais de saúde, sempre foramcontrários ao consumo de leite de vaca .
Infelizmente, as escolas de medicina muitas vezes são influenciados pela indústria do agronegócio, onde ela continua também a influenciar consultórios de pediatras com campanhas de marketing projetado para empurrar sua ideologia altamente manipuladora, por isso não é surpreendente que muitos pediatras bem-intencionados estão mal informados sobre os perigos dos produtos lácteos.
Felizmente, muitos pais estão acordando para a verdade sobre estes produtos e buscando alternativas mais saudáveis. Leite de arroz, amêndoas, cânhamo e de coco são boas opções para muitas crianças e adultos. Estes podem ser facilmente utilizados com cereais integrais, aveia, e sopas cremosas. Um ótimo método de ganhar nutrientes tanto para adultos, quanto para crianças, é a utilização de leite de arroz em smoothies, acrescentando frutas, couve, espinafre e outras folhas verdes, criando uma bebida maravilhosa e nutritiva. As folhas verdes são melhores fontes de minerais do que os produtos lácteos. Muitos verdes não contêm apenas quantidades generosas de cálcio, mas outros nutrientes essenciais para a construção da saúde óssea, como magnésio e a vitamina C. Ser fisicamente ativo também é importante para a construção de ossos, e é mais um motivo para tirar as crianças do sofá.
Deve-se pensar muito sobre a real necessidade do seu filho em ingerir laticínios agora que sabe-se tudo isso. Aconselho a procurar um pediatra e/ou nutricionista que possa instruir melhor sobre a substituição do leite.
Cuidar para que as crianças evitem os produtos lácteos é uma das coisas mais amorosas, carinhosas e responsáveis que um pai pode fazer por seus filhos, por eles mesmos, e para a construção de um mundo mais saudável.